"Nada assuta mais a sociedade, do que mulheres que lutam e sonham!"
Hoje precisei fazer coisas de mulherzinha, não que eu seja fresca ou futil, mas algumas coisas como unha, cabelo, depilação e sombrancelha são nescessarias.
Acontece que na "fila" de espera do salão me deparei com duas garotas com a mesma faixa de idade que eu,e quando cansada de folhear todas aquelas "Contigos" de messes passados eu descidi ceder as tentativas de puxadas de conversas delas.
Papo vai, papo vem, uam delas com 17 anos estava de casamento marcado.Pois é! Quando ela me questinou sobre o fato de eu ter namorado e em face a minha resposta negativa, ela arregalou bem os dois olhos nuam expressão de surpresa e me disse: Nossa como você consegue?Meu amor é minha vida, não vejo nada no futuro sem ele.
Também pudera né, nada de estudo, ou trabalho, ela era apenas uam dondoquinha futil sustentada pelo namorado.
Eu me enchei em dizer que no momento o único compromisso que eu possuia era coma minha faculdade, meus estudos, meu futuro, meus sonhos, planos e tudo mais, por quê era isso que relamente importava no momento.
Pode até parecer inveja, ou dor de cotuvelo, muita gente pode ver assim, mais eu enxergo como tento.Não é papo de feminista não, nem revolucionaria tosca, por que longe de mim ser isso, mas não acho que tantas mulheres foram a luta, queimaram sutiãs, gritaram, passaram até mesmo privações para que em pleno século XXI, uam mulher vivaa sombra de um homem, é o pior, que gostem disso.Sinceramente, tenho medo da juventude desse país!
3 comments:
Vejo isso como apego e acomodação, basicamente. Mas não quer dizer que não haja amor... afinal cada um tem sua forma de amar. Talvez haja a falta de amor próprio... e o fato de ela estar lá no salão se resume a "será que ele vai gostar?" ou então de forma inconsciente "quero ficar melhor que elas/as demais mulheres"... hoje em dia pouco se faz a favor do bem-estar íntimo. Não há busca por introspecção e solidão hoje é uma ameaça! Poucos estão prontos para olhar para aquele abismo de coisas fascinantes que há dentro de todos nós. As pessoas não se conhecem mais. Bem sabemos que costumamos temer o desconhecido, não é mesmo? Mal sabem o que estão perdendo - tanto dentro de si, quanto por esse mundão a fora. Às vezes tento fazer com que algumas dessas pessoas "acordem" para a realidade, sabe? A vida não é totalmente boa, mas ela guarda sempre uma surpresa - e só no início que é chato sair da comodidade. Quero fazer Psicologia - dentre vários outros motivos (vários mesmo ^^) - por isso... trazer mais [b]sentido[/b] às pessoas. E tornar a vida delas mais leve, longe de depressões. Ou futilidades.
O negócio, Flavinha, é encontrar alguém que queira crescer também. Sem qualquer dependência e muito amor e compreensão (difícil mesmo hoje em dia, porque as coisas sempre tendem a cair mais para um lado... ou falta muita cumplicidade ou vontade de lutar por objetivos pessoais).
Ah, e ser feminina não significa ser fútil ou fresca. Você cuida do seu corpo e aparência porque se ama. Outras se enfeitam e pintam para representar papéis ou agradar alguém.
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