Monday, February 16, 2009

Irremediável, mais nunca Inojável

Eu vejo o mundo parado
Eu o vejo as pessoas estagnadas
Eu enxergo tudo de uma perspectiva comum, igual
Eu vejo erros se repetindo por gerações
Vejo medos que duram anos a fio
Enxergo saudades que jamais terão fim
Presencio atitudes sórdidas cometidas sem nenhum pudor
Vejo gente a viver de migalhas de maneira satisfatória
Através de um prisma de cores vejo a pobreza em preto e branco das almas ocas
Enxergo e sinto o peso do espírito de porco, da má vontade e injustiça
Vejo quem se se habitua a, restos, sobras
Vejo a falta de desprendimento com as coisas fúteis, materiais e banais
Vejo o desapego com o menor o mais fraco e mais frágil
Vejo a conveniência que há em se trancar em suas casas, com janelas foscas e portas a prova de som
Enxergo quem fingi não ver aquele que chora, sofre e busca uma razão
Enxergo toda a inveja que destrói o ódio que a amarga e a preguiça que retarda
Mais enquanto um ainda for capaz de enxergar os meus erros (e os alheios), e junto comigo uma minoria sem armadura ou parede de defesa pra mudança, eu ainda sou capaz de sorrir e de me manter esperançosa, e continuar a abrir meus olhos ainda mais pra que há de bom e mal ( porque tudo advêm do bom e do mal) desse mundo!

3 comments:

Luana said...

Somos muito parecidas. rs

Luana said...

Texto lindo viu?

Anonymous said...

Amiable brief and this enter helped me alot in my college assignement. Thank you as your information.